A grande geração de maestros, que teve em Claudio Abbado o seu maior expoente, está a desaparecer. Em dezembro foi Kurt Masur, em janeiro Pierre Boulez e, agora, desapareceu Nikolaus Harnoncourt. Todos eles admiráveis na forma como interpretavam as mesmas obras do reportório clássico tornando-as a todas diferentes. Porque acrescentavam-lhes algo de seu, que as fazia únicas.
Harnoncourt especializou-se, sobretudo, na música antes de 1800, enfatizando a importância da sua interpretação nos instrumentos de época. O seu Mozart é canónico e o talento como professor fizeram das suas masterclasses momentos inesquecíveis para quem delas usufruiu.
Neste clip vemos como se interligou com um pianista com idade para ser seu neto para criarem um novo disco com obras do compositor de Salzburgo. E Lang Lang até perde aqui o histrionismo, que tanto o caracteriza.
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