Christian Petzold é um dos realizadores alemães mais interessantes da atualidade muito embora essa cinematografia não tenha recuperado o fulgor dos tempos em que nela dominavam Fassbinder, Wenders, Herzog ou Syberberg.
«Yella» já tem dez anos em cima desde que foi uma das sensações do Festival de Berlim de 2007, onde Nina Hoss foi consagrada com o prémio para a melhor atriz. Ela interpretava o papel de uma jovem, que trocava a Alemanha comunista pela do lado ocidental, deixando para trás um casamento falhado devido ao carácter obsessivo do marido.
Em Hanover conhece Philipp, que trabalha numa empresa financeira e a contrata como sua assistente. De súbito vê-se num universo onde dinheiro e poder convergem. Mas ela não tarda a ver o seu dia-a-dia assombrado por sons e vozes do passado, levando-a a temer que a sua nova vida seja um mero sonho…
Petzold, então tido como um dos expoentes da nova vaga do cinema alemão, aposta numa espécie de conto de terror com algo de fantasmático. Através de pequenos indícios consegue criar uma atmosfera inquietante a partir de um estranho acidente rodoviário.
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