A Cosmologia é dos ramos científicos, que nos têm garantindo emoções mais fortes nos últimos tempos, mesmo que à custa de tender a mostrar-nos o que vemos como uma enorme ilusão, constituindo a realidade uma outra perceção ainda por se conseguir instalar no nosso intelecto.
Há quem nos queira fazer crer na possibilidade de não sermos efetivamente seres tridimensionais, porquanto não passaríamos dos hologramas de uma realidade de facto bidimensional.
Houve quem, erradamente, interpretasse sinais decorrentes de poeiras bastante distanciadas de nós como tratando-se das ondas gravitacionais primordiais oriundas do Big Bang. E, segundo uma cientista lusa radicada em Edimburgo, e entrevistada pelo «Público», há razões para questionar porque as equações da Física tanto funcionam com o tempo a avançar como com ele a regredir. Tanto mais que vivemos esse mesmo tempo como algo de irreversível.
Que significará isso: uma porta aberta para a súbita compatibilidade da teoria da relatividade com a mecânica quântica como Marina Cortês sugere ou, ainda de forma bem mais excitante, justifica-se a ideia de podermos realmente viajar no tempo no sentido do passado?
Durante séculos a humanidade andou equivocada quanto ao posicionamento entre o Sol e a Terra, julgando esta o centro do universo. Será muito interessante descortinar que outras ilusões desse tipo - impostas pela interpretação errónea dos nossos sentidos ou dos nossos níveis de conhecimento - ainda restarão para desmistificar…
É que dessas respostas estão dependentes as inquietações que ainda levam muitos crédulos a buscar satisfação em tantas variantes de crendice malsã!
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