sexta-feira, fevereiro 23, 2018

(DIM) «Annie Hall» de Woody Allen (1977)


Passaram quarenta e um anos desde a sua estreia e não sei  quantas vezes já o vi e sempre com o mesmo agrado. Não é o meu Allen preferido, mas está no lote dos melhores e por isso ainda contarei revisita-lo sempre que a oportunidade se suscite.
Tratava-se da sexta longa-metragem do realizador e o estilo definia-se apurando-se doravante com variações não muito ecléticas das que aqui se revelavam. Muitos dos temas e opções humorísticas constatáveis nos seus títulos posteriores já têm aqui evidente expressão.
Havia muito de autobiográfico nesta história em que Diane Keaton (cujo apelido verdadeiro era Hall) aparecia como musa inspiradora, mas esquiva, dotada de uma personalidade autónoma no seu feminismo exigente. E, como viria quase sempre a acontecer o elenco de atores e atrizes a interpretarem as muitas personagens, que interagem com os dois protagonistas, é impressionante. Ainda assim
A surpresa viria da cerimónia dos Óscares desse ano, que consagraria este filme em vez do aclamadíssimo «Star Wars».

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