Julia Roberts, Meryl Streep, Barack Obama e muitos outros já posaram para a câmara de Martin Schoeller, um alemão convertido em nova-iorquino de adoção.
Para os retratos encomendados, como se fossem quadros barrocos, o fotógrafo imortalizou-os em imagens inesperadas: o realizador Quentin Tarantino em camisa de forças rodeado de um bando de pombos; Christian Bale, que protagonizara «O Psicopata Americano», maculado de sangue e a gritar; a soprano Nathalie Dessay a levitar; ou a performer Marina Abramovic a ser a única passageira vestida numa carruagem de metropolitano cheia de passageiros nus.
Schoeller ficou conhecido pela sua coleção «Close Up», na qual fotografara celebridades em grandes planos suficientemente ampliados para se distinguirem os poros da pele de George Clooney, Angela Merkel ou Brad Pitt. Mas também fotografou sem abrigos nas ruas de Nova Iorque para o seu ambicioso projeto de catálogo de rostos. Um centésimo quinquagésimo de segundo basta para imortalizar quer uma celebridade, quer um desconhecido.
Martin Schoeller estagiou com a famosa Annie Leibovitz há cerca de vinte anos e tornou-se, desde então, num dos mais conceituados fotógrafos do planeta.
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