“Flugufrelsarinn” (O libertador de moscas) é um dos temas do repertório do Kronos Quartet, que eu mais aprecio. Originalmente composto e interpretado pelos Sigur Rós, ele remete para as vastas paisagens telúricas da Islândia, para os seus céus cinzentos batidos por ventos agrestes. E, contudo, de uma beleza de cortar a respiração.
No concerto de terça-feira na Gulbenkian, este será o segundo tema do alinhamento da primeira parte do espetáculo.
Segundo o programa a distribuir na sala “o Kronos Quartet perseguiu, ao longo de 40 anos, uma visão artística singular, combinando um espírito de exploração destemido com o compromisso de um contínuo re-imaginar a experiência do quarteto de cordas.
Neste processo, o Kronos Quartet tornou-se um dos mais influentes e celebrados quartetos do nosso tempo, tocando em milhares de concertos por todo o mundo, lançando mais de 50 gravações de fôlego e criatividade extraordinários, colaborando com muitos compositores e intérpretes e enriquecendo com mais de 800 obras e arranjos o repertório para quarteto de cordas.»
Fica explicada a razão porque, quando eles vêm atuar a Lisboa, todos os compromissos ficam secundarizados pela importância de não faltar ao reencontro com a excelência do seu desempenho...
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