quarta-feira, junho 21, 2017

(DIM) Quando Johnny Guitar acorreu a salvar Vienna

Em 1954 Nicholas Ray assinou um dos grandes westerns da História do Cinema, filme que João Bénard da Costa escolhia como um dos que preferira ao longo da sua vida.
Existem interesses empresariais, que explicam a intenção de acabar com o bar gerido por Vienna (Joan Crawford num dos seus mais memoráveis desempenhos!), mas sobretudo a raiva de uma mulher ciumenta, apostada em matar quem a priva dos favores do Dancing Kid.
É a tão explosivo ambiente, que chega o cowboy da guitarra, esse Johnny, que parece bastar-se com um café e uma cigarrada. Na realidade ele vem ajudar a ex-amante a escapar à intriga da terrível Emma (Mercedes McCambridge), capaz de tudo quanto possa estar ao seu alcance para conquistar o coração de quem ama.
Truffaut dizia tratar-se de um belo filme “onde os cowboys desmaiam e morrem com a graça das bailarinas” e Ray demonstrava ser o género algo mais do que a acostumada guerra aos índios tal qual o estereotipavam os filmes com John Wayne.


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