sexta-feira, maio 25, 2018

(DIM) "Woolly Mammoth: The Autopsy" de Nick Clarke Powell (2014)


Em maio de 2013 os cientistas russos fizeram uma descoberta inesperada no permafrost siberiano: um mamute lanoso incrivelmente bem conservado. A carne estava tão fresca que os cientistas chegaram a prova-la.
Nos dias seguintes a notícia esteve nas primeiras páginas dos jornais e nos ecrãs televisivos do mundo inteiro e tanto bastou para trazer para a ordem do dia a possibilidade de se fazer uma clonagem a partir desse achado. Investigadores sul-coreanos logo colheram amostras nos tecidos do animal para neles encontrarem ADN bem preservado.
O filme segue essa equipa e uma outra da Faculdade de Medicina de Harvard, que tentam compatibilizar alguns genes do mamute no genoma do seu primo mais próximo: o elefante da Ásia, a fim de produzir um híbrido, que se assemelharia ao animal pré-histórico e se comportaria como ele. Mas acompanham-se igualmente peritos internacionais que autopsiam o animal e descobrem tratar-se de uma fêmea com quatro mil anos.
A questão aprofundada é esta: será mesmo possível clonar um animal com estas características tornando possível a história ficcionada em «Parque Jurássico»? O interesse do filme é expor-nos os problemas éticos e técnicos que tal possibilidade acarretaria...

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