quarta-feira, setembro 27, 2017

(EdH) A memória da participação portuguesa na Primeira Grande Guerra

O nosso amigo Rui Esteves correspondeu ao texto em que evocava a presença do meu avô na Flandres durante a Primeira Grande Guerra para dar conta de experiência similar acontecida com o seu, oferecendo-nos até um notável testemunho fotográfico de tal vivência.
Agradecendo-lhe a autorização para a publicação, aqui se transcreve essa informação e o documento em causa:
O meu avô paterno foi como soldado para a Grande Guerra e saiu de lá promovido ao posto de sargento. Ficou prisioneiro em La Liz. Tenho esta foto dele, tirada no campo de prisioneiros. Ele é o da esquerda e é único português. Dois dos outros, parecem-me russos (digo isto por causa da farda deles) e os que estão à civil têm tipo de ingleses ou escoceses.
O meu avô seguiu depois a vida militar e foi afastado do serviço por não ser afecto ao então novo regime (Estado Novo). Após o 25 de Abril, foi reintegrado e promovido ao posto de coronel, tendo recebido todos os vencimentos desde a década de 30 até 1974, ficando aposentado a partir daí.

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