terça-feira, junho 19, 2018

(DL) «Artana! Artana!» de Didier Daeninckx


Erik Ketezer, veterinário da Normandia, vivera a infância num arrabalde comunista de Paris.
Muitos anos depois irá descobrir uma cidade completamente transformada, quando ali regressa para investigar a morte do irmão de uma amiga. Em vez do ambiente caloroso do passado depara com uma distopia diretamente relacionada com o tráfico de droga, que ali encontrou um poderoso quartel-general, porque comandado da própria sede da autarquia.
Reinam a impunidade, o nepotismo, os empregos falsos, os subornos, os abusos. Em contrapartida os equipamentos municipais estão num acelerado de degradação, o lixo não é recolhido das ruas, os elevadores dos prédios há muito deixaram de funcionar e, por todo o lado, veem-se ratos a esgueirarem-se sem serem incomodados.
Trata-se do resultado da eleição para presidente da Câmara de um crápula, que conjugara o apoio dos traficantes de droga e dos islamitas. O que aqui se descreve é um exemplo eloquente dos territórios esquecidos pela República!

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