
Criado por um génio das matemáticas, que utilizou o engenho para ganhar dinheiro em casinos de todo o mundo, conta com dotações financeiras privilegiadas do seu patrono. Daí que alguns curadores percorram os cantos do mundo para angariar novas peças para a coleção.
O acesso faz-se de barco a partir do cais do outro lado da baía. Tão só chegados á margem onde se situa o museu, os visitantes têm de subir mais de 400 degraus para acederem ao elevador, que os mergulhará nas entranhas da Terra, até às profundidades onde outrora se procedia á extração mineira.
Ainda antes de acederem às salas de exposição, os visitantes são convidados a passarem pelo bar para se dessedentarem. Logo entram num amplo espaço onde se projeta uma cascata de palavras, todas elas integradas na lista dos que, nessa altura pesquisam a internet. Essas palavras mais frequentes nas buscas a nível mundial muito esclarecem sobre as idiossincrasias coletivas nos tempos atuais.
Nenhuma peça está identificada, quer quanto ao título, quer quanto ao autor, misturando-se as épocas nas que se apresentam nas várias salas - a ideia é possibilitar a apreciação sem os preconceitos suscitados pelas informações que sobre elas se afixasse,! - mas algumas são mais facilmente identificáveis e tidas como importantes na identidade do Museu

Há também a «Galeria de tecidos com caixão de Iret-Heru-Ru», do final da 26ª dinastia, c. 600–525 aC.
Noutra sala vê-se a «Biblioteca Branca» de Wilfredo Prieto, de 2004-2006, com lombadas brancas a evocarem uma cultura dominada pelo vazio de ideias, de conhecimentos, de emoções.

Com esta nova instituição cultural Hobart viu crescer o número de turistas que visitam a cidade e garantem quase quatrocentas mil entradas anuais nas suas vastas e labirínticas salas.
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