domingo, outubro 09, 2016

(V) «Baikonur» de Veit Helmer (2010)

O entusiasmo de Iskander pelas coisas do espaço é tão óbvio, que os habitantes da sua aldeia cazaque lhe puseram a alcunha de Gargarine. Se durante o dia acompanha vizinhos e familiares a apanhar sucatas oriundas do vizinho cosmódromo de Baikonur, passa as noites a estudar o céu donde espera captar sinais no seu aparelho de rádio amador.
Um dia a bela Julie aterra de emergência  na estepe depois de ter vivido a sensação maravilhosa de vislumbrar a Terra a partir do espaço. Ficando em coma, Iskander aproveita para a beijar e despertar, descobrindo que ela está amnésica. Oportunidade única para a querer convencer de ser sua noiva. Por isso tenta resistir como pode aos que o instam a levá-la a Baikonur,  onde ainda se lhe  desconhece o paradeiro.
A história construída com uma ingenuidade forçada, é inverosímil, mas que importa se a fotografia compensa com imagens das grandes extensões desérticas da Ásia Central? 

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