Recentemente, por ocasião do Dia D, pudemos conhecer a personalidade de John G. Morris, um veterano e jornalista que viveu esse acontecimento através dos olhos e das fotografias do seu amigo Robert Capa de quem era o editor. Foi ele quem salvou as poucas fotografias que o conhecido fotógrafo enviou para a sua revista e que quase foram inteiramente destruídas por má manipulação no laboratório.
Mas John Morris não se limitava a ser o responsável pelos fotógrafos que, por conta da revista Life, mandava para os locais donde seria relevante colherem-se testemunhos em forma de imagens.
Por isso mesmo quando está colocado em Londres em 1944, ele decide atravessar a Mancha e passar quatro semanas na França libertada para dela construir uma crónica pessoal, apesar de ainda prosseguirem combates na Normandia.
Dessa viagem ele traz uma dúzia de películas com fotografias, que ficarão guardadas durante setenta anos.
Agora, aos 97 anos, ele evoca com malícia e desenvoltura a sua geração de homens, que participaram na guerra e se dedicaram ao fotojornalismo.
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