Nos anos 50 existia uma mulher que percorria a cidade de Chicago para acorrer ao emprego de ama seca, mas que nunca se separava da sua máquina fotográfica. Durante as quatro décadas que se seguirão ela tirou cerca de cem mil fotografias, que ordena em 200 pastas. Mas esse esforço era ignorado por todos quantos a rodeavam.
Em 2007 o historiador amador John Maloof entrou num antiquário da mesma cidade e encontrou uma caixa de sapatos cheia de negativos de fotografias. Naquele momento não percebeu o tesouro, que tinha nas mãos e quanto ele iria mudar a sua própria vida. Mas, sete anos depois já realizou um documentário muito premiado e apaixonou-se pela fotografia, inspirado por essa mulher que nunca conheceu, mas cujo nome apenas encontrara numa pequena inscrição, que acompanhava esses negativos: Vivian Maier.
Quem era ela e porque nunca deu a conhecer as suas fotografias a ninguém?, interrogou-se John Maloof.
A sua investigação resultou precisamente nesse documentário intitulado, «The Vivian Maier Mystery» recentemente exibido na Berlinale.
Trata-se de uma pesquisa de tipo policial em torno do mistério de uma das mais talentosas fotógrafas de rua do século XX.
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