Este filme documentário vai incidir na forma como um grupo de idosos alimenta os seus últimos anos de vida tentando, desse modo, vencer a solidão.
Lena, a protagonista, e não por acaso, será o elo que nos levará a todos eles. Ao longo da película, que terá envolvido horas e horas de filmagens, vão-se desenrolando os seus encontros e desencontros ao sabor do desaparecimento de alguns destes velhotes. Geralmente a realizadora, sobrinha e neta de duas intervenientes, dá a última palavra a quem antes de um funeral se sobressaiu, fazendo-lhe realçar as suas qualidades. Um velho que diz poemas. Outro que se confessa enamorado. Um outro que invectiva os companheiros ao dizer que eles, judeus, fazem aos outros o que não quiseram que a si fizessem. Tal afirmação gerou polémica, prontamente apaziguada pelo toque da hora do lanche. Razão posta à prova da anedota de que entre três judeus, surge sempre um terceiro partido. Pois, as discordâncias são inúmeras. Com particular realce na pessoa de Lena.
Lena é a velha que contra argumenta perante tudo, exaltando-se no verbo fácil de abespinhar quem, em seu redor, se atrever ir contra corrente, até no simples interromper de conversa que se esforça por monopolizar. Quem com mais isso sofre é a sua cunhada e amiga de infância. Sujeita a ouvir da sua boca epítetos como ignorante ou a ter de passar férias com ela. Gabe-se-lhe esta paciência estóica.
O filme consegue ser subtil no humor inerente a cenas patéticas no constante passar dos velhos, cadeira desdobrável e piquenique na mão, face ao mausoléu, que sinaliza o nome do cemitério, e que Lena defende ser esse o verdadeiro nome do clube. Não o clube do cemitério como lhe chama a realizadora.
No fim e porque o número de elementos se vai reduzindo por morte ou por impossibilidade de deslocação, as reuniões prosseguem no lar onde estão os mais fracos, os que se sucederão no próximo funeral até à extinção. Depreende-se!
Lena, a protagonista, e não por acaso, será o elo que nos levará a todos eles. Ao longo da película, que terá envolvido horas e horas de filmagens, vão-se desenrolando os seus encontros e desencontros ao sabor do desaparecimento de alguns destes velhotes. Geralmente a realizadora, sobrinha e neta de duas intervenientes, dá a última palavra a quem antes de um funeral se sobressaiu, fazendo-lhe realçar as suas qualidades. Um velho que diz poemas. Outro que se confessa enamorado. Um outro que invectiva os companheiros ao dizer que eles, judeus, fazem aos outros o que não quiseram que a si fizessem. Tal afirmação gerou polémica, prontamente apaziguada pelo toque da hora do lanche. Razão posta à prova da anedota de que entre três judeus, surge sempre um terceiro partido. Pois, as discordâncias são inúmeras. Com particular realce na pessoa de Lena.
Lena é a velha que contra argumenta perante tudo, exaltando-se no verbo fácil de abespinhar quem, em seu redor, se atrever ir contra corrente, até no simples interromper de conversa que se esforça por monopolizar. Quem com mais isso sofre é a sua cunhada e amiga de infância. Sujeita a ouvir da sua boca epítetos como ignorante ou a ter de passar férias com ela. Gabe-se-lhe esta paciência estóica.
O filme consegue ser subtil no humor inerente a cenas patéticas no constante passar dos velhos, cadeira desdobrável e piquenique na mão, face ao mausoléu, que sinaliza o nome do cemitério, e que Lena defende ser esse o verdadeiro nome do clube. Não o clube do cemitério como lhe chama a realizadora.
No fim e porque o número de elementos se vai reduzindo por morte ou por impossibilidade de deslocação, as reuniões prosseguem no lar onde estão os mais fracos, os que se sucederão no próximo funeral até à extinção. Depreende-se!
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