Desaparecido muito cedo, quando ainda só contava 31 anos, as obras do pintor norte-americano Keith Haring continuam a suscitar bastante interesse nos apreciadores da arte contemporânea.
Durante dez anos, Haring criou centenas de obras, muitas das quais sob a forma de graffitis, já que entendia ser essa a forma mais expedita de fazer chegar às pessoas a sua arte. Inevitável foi a prática ganha em correr à frente da polícia.
Curiosa, igualmente, a sua forma de criar: sem quaisquer estudos ou esboços, e a traduzir os movimentos sincopadas do hip hop ou das personagens das Bandas desenhadas da Marvel.
Olhando-se para os seus quadros fica a sensação de um universo simples e ligado às tradições tribais. Embora, no seu último ano de vida, Haring tomasse uma orientação mais sombria nas cores e nos traços, quando problemas como os da SIDA, da homofobia ou das drogas ganhavam-lhe dramática acuidade.
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