Não serão muitas as opiniões em que estarei de acordo com Pedro Mexia, atendendo a que as suas posições ideológicas estão-me distantes cento e oitenta graus. Mas, pelos vistos, temas há que suscitem a unanimidade dos nossos juízos. E Jennifer Jason Leigh parece ser um deles… pelo menos a ajuizar pela crónica por ele publicada no «Público» de 17 de Maio.
É verdade que a actriz em causa nunca ganhou uma estatueta da Academia de Hollywood, mas isso só desabona essa instituição. Porque, a par de Francês MacDormand, de Susan Sarandon e de não muitas mais actrizes norte-americanas, ela é daquelas que justifica ver um filme por muito que ele nos suscite desconfiança: porque em cada cena, existe um olhar, um gesto, que não estão escritos no argumento, mas que dão corpo ao personagem.
Ela é daqueles valores a quem não se presta a devida justiça...
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