Entrei no espectáculo da Pina Bausch, «Mazurca de Fogo», a calcular que gostaria muito.
Ao intervalo já estava a considerar que iria gostar muito, mas muito mesmo. E, nos vibrantes aplausos finais, expressava o quanto adorara este espectáculo de muito movimento e cor, perpassado por um incrível humor.
Em causa toda a portugalidade expandida para as suas antigas colónias, reflectindo-se as suas idiossincrasias nos ritmos, nos gestos e nos hábitos.
Há a relação homem/mulher com o que comportam de afecto e de desafecto. E referências óbvias a símbolos culturais (Pessoa, Paula Rego) ou sociais (aquaparques, telenovelas) facilmente reconhecíveis…
Ao sair da sala estava ciente de ter visto um dos melhores espectáculos de entre todos quantos vi nos últimos anos...
Sem comentários:
Enviar um comentário