domingo, julho 15, 2007

O QUARTO RAMO DAS FORÇAS ARMADAS

Há o Exército, a Marinha e a Força Aérea. Em breve poderá surgir um novo ramo das Forças Armadas: o que refere à Ciberguerra.
Um especialista no assunto, Philip Ball, escreveu na «Nature»: «Os computadores e redes fazem parte de tal forma parte da maioria dos sistemas políticos e económicos que os efeitos potenciais de um ataque virtual são muito maiores. E estes não seriam ataques sem vítimas. Desconectar redes de saúde, comunicações ou de transportes pode facilmente ter consequências fatais. A ciberguerra pode matar sem um único tiro ser disparado».
Diz o suplemento «Digital» do «Público»: «Já há doutrinas militares que defendem que, em vez de bombardear centrais eléctricas, antenas parabólicas ou centrais telefónicas, é preferível invadir as redes desses serviços vitais e manipulá-los por forma a instalar o caos num país».
No limite pode imaginar-se que os Pattons do futuro são, nesta altura, miúdos especializados em jogos de computadores. Sobretudo daqueles que já empolam os valores militares numa lógica de vencer ou perder em detrimento da diplomática vertente da negociação.

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