No livro da viagem de Mark Twain pelo Mediterrâneo durante o ano de 1867 chegamos à parte em que os passageiros do paquete aportam à Grécia para visitarem Atenas. Mas, como de costume na época, as autoridades querem acautelar os seus cidadãos de possíveis epidemias e impõem uma quarentena. Que o capitão não aceita, preferindo avançar no dia seguinte para Constantinopla.
Restará a Mark Twain e a três amigos uma excursão nocturna à Acrópole, fintando a vigilância das autoridades e escapando á ameaça de cães e façanhudos gregos dispostos a salvaguardar as suas vinhas dos assaltos daqueles americanos entusiasmados com a possibilidade de saciarem a fome e a sede com recurso à chinchada.
Desconhecemos se a realidade terá sido assim ou se Twain se passeou placidamente pela Plaka e pela Acrópole sem quaisquer constrangimentos . Que por liberdade literária tenha optado por uma narrativa ficcionada resulta um capítulo divertido em que descortinamos algo da irreverência de Tom Sawyer ou de Huckleberry Finn.
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