Personalidade determinante numa época de passagem da Idade Média para a Renascença, Lutero irá insurgir-se contra o comércio de indulgências com que o Vaticano pretendia sangrar os pobres e os burgueses de toda a Europa para arranjar o dinheiro necessário à criação da Catedral de S. Pedro.
Contestando a relação de intermediários privilegiados entre Deus e os homens por parte dos membros do clero, Lutero utiliza a recém-inventada imprensa para divulgar as suas ideias. Que incomodam Carlos V, enquanto imperador da principal potência de então (a Espanha) e um Papa, que vê o cisma beliscar seriamente o suposta infalibilidade do seu poder espiritual.
Mas Lutero acaba por também estar ligado à criação do capitalismo moderno e, na vertente mais mística das suas ideias, ao próprio nazismo.
No fundo a religião e a política nunca se dissociam e até dão as mãos quando se trata de fundamentar a exploração do homem pelo homem…
Sem comentários:
Enviar um comentário