Ilha do Príncipe em 1919: uma equipa científica liderada pelo britânico Arthur Eddington está a tentar colher imagens do eclipse do Sol.
Cinco anos antes ele fora nomeado para o Observatório de Cambridge, apesar da desconfiança suscitada à sua volta pelo pacifismo inerente à sua condição de quaker.
Por essa altura, Einstein é desafiado por Max Planck para abandonar a Suíça e voltar a instalar-se na capital alemã, aonde lhe serão oferecidas óptimas condições para estudar a gravidade, demonstrando o erro inerente às conclusões de Isaac Newton.
Não tarda que Eddington encontre num obscuro trabalho de Einstein a resposta para um dos mistérios, que o obcecam: o desvio da órbita de Mercúrio.
A Guerra irá dificultar o diálogo epistolar entre os dois cientistas, que se sentem alheios aos motivos belicistas dos seus financiadores. O que lhes vale o ostracismo a que se sentem sujeitos… sobretudo, quando quinze mil jovens ingleses (incluindo o jovem tenente, por quem Eddington se sentia apaixonado) morrem gaseados em Ypres.
Revoltado com o comprometimento da universidade naquele crime, Einstein reage de forma intempestiva, que o condenam ao desemprego. Mas é nessa mesma altura, que descobre a tese fundamental da sua Teoria da Relatividade: o espaço tem forma e a gravidade explica o desvio das luzes das estrelas.
A razão da expedição de Eddington à Ilha do Príncipe é, precisamente, a de confirmar ou desmentir a tese do seu colega alemão… pondo de lado os seus próprios preconceitos religiosos.
Um ano depois, Eddington recebe Einstein em Cambridge, já na qualidade de principal defensor de uma teoria, que comprovara verdadeira pelo crivo da experiência.
Se cinematograficamente pouco há a dizer des ta obra escorreita reconheça-se nela a capacidade para divulgar com eficiência uma das etapas mais brilhantes da ciência do século XX:
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