Na Primavera de 1943 o Exército alemão passa a estar em situações complicadas em diversas frentes, o que torna ainda mais intensa a repressão a que sujeitam os civis das zonas ocupadas. Sobretudo, quando se intensificam as acções clandestinas das respectivas Resistências…
Na Jugoslávia ocorre uma alteração de fundo por parte das forças aliadas: em vez dos tchechniks realistas, passam a ser as bem organizadas tropas de Tito, quem passam a merecer o apoio de Churchill, que já intuíra tratarem-se de autênticos bandidos os seguidores do rei exilado em Londres.
Ali ao lado, em Itália, o Comité de Libertação Nacional fustiga o ocupante alemão, que sente a aproximação dos exércitos aliados. Quando um atentado mata 33 soldados da Wehrmacht a represália é terrível: por cada um deles são fuzilados dez italianos.
Essa reacção desproporcionada gera grandes debates dentro das Resistências europeias: há quem defenda uma acção clandestina apenas cingida a objectivos de informação a serem transmitidos aos Aliados, poupando assim as represálias sobre as populações civis. Mas os comunistas defendem a continuação dos atentados como forma de aceleração da derrota nazi, o que, a seu ver, pouparia muito mais vidas...
Se o desembarque da Normandia em 6 de Junho de 1944 e a entrada em Roma, na véspera, tende a prever o fim iminente do regime de Hitler, os últimos meses do seu estertor tornar-se-ão ainda mais terríveis devido ao desespero dos colaboracionistas dos diversos países em vias de serem libertados...
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