sexta-feira, outubro 28, 2011

Documentário: COMBATENTES DA SOMBRA (2) de Bernard George

No segundo episódio da série de Bernard George já encontramos a Europa ocupada à excepção das Ilhas Britânicas, aonde se tinham acolhido reis, príncipes, presidentes e primeiros-ministros dos países sujeitos ao jugo nazi. Estamos em 1941 e um resistente francês recorda como se sentia minúsculo na sua concepção de cidadão de um país, que deixara de existir…
Os primeiros movimentos de contestação começam a gerir tipografias clandestinas para impressão de jornais e panfletos clandestinos, muitas vezes distribuídos por jovens alunas das escolas.
Muitos anos depois, uma das resistentes belgas evoca o perigoso episódio do seu passado, quando a bicicleta foi abalroada por um camião com dois jovens soldados alemães, que não descansam enquanto não lhe põem o velocípede a reparar e ela em casa da mãe … sem vasculharem-lhe a mala cheia de material clandestino.
Na Resistência polaca a estratégia é outra: criar uma rede de escolas clandestinas, que mantivesse viva a identidade e a cultura do seu povo, contrariando assim a estratégia de assimilação alemã.
Mais a oriente, com a Operação Barbarossa, o exército nazi penetra profundamente em território soviético, provocando uma verdadeira carnificina já que a ordem dos altos comandos da Wehrmacht é para que nãos se façam prisioneiros.
As primeiras bolsas de resistência são formadas por soldados russos, que sobreviveram à matança,  escondidos em florestas na retaguarda inimiga, e que a começa a fustigar de forma a colocá-la entre dois fogos.
Sem o saberem eles já estão a seguir as orientações de Estaline quanto a um levantamento geral contra o fascismo internacional, conjugando forças com outras formações políticas democráticas.
Tito é quem se mostra mais resoluto nessa linha, mantendo alemães e italianos sob a ameaça de permanentes emboscadas por toda a antiga Jugoslávia.  E, ali ao lado, na Grécia, uma ambiciosa operação conduzida a partir de Londres, destrói um importante ponto de passagem da logística militar destinada aos exércitos do Eixo no sul da península.
O sucesso desta última operação demonstra aos Aliados as vantagens de concertarem esforços com os resistentes, que lutavam diariamente contra a presença alemã nos seus países.



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