Confesso a minha desilusão com o livro do casal Alexander e Alexandra Coelho Ahndoril. A minha costela nacionalista pode ficar algo sugestionada pelo facto de ela ter origem portuguesa, mas não vejo grandes motivos para se enaltecer um romance confuso, construído às três pancadas e em que se lançam frequentes derivações, que só são becos sem saída, logo abandonados, quando se compreende a sua irrelevância para a resolução dos enigmas propostos.
Que o romance escandinavo conte com talentos da dimensão de um Henning Mankell é algo que convém reconhecer. Mas à volta de autores bastante interessantes há os que cavalgam a onda, conseguem vender uns livros, mas nada neles justifica a conquista de uma perenidade….
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