A pintura de Edward Hopper e «Sailor and Lula» de David Lynch são óbvias influências de Roehler neste filme sobre um casal em fuga devido à sua ruptura com os valores vigentes.
Lulu conhece Jimi numa feira em 1959. Filha da ambiciosa Gertrud, que a sonha ver casada com o rico herdeiro de uma família de industriais, ela rejeita essa possibilidade em proveito do negro, que trabalhava nos carrinhos de choque.
Bem tenta o irmão evitar essa relação, que perturba os preconceitos raciais vigentes, que acaba numa cadeira de rodas, agredido violentamente pelo seu potencial cunhado.
Quando Gertrud se prepara para fazer Lulu submeter-se aos mesmos tratamentos psiquiátricos outrora infligidos ao marido, o casal foge para viver intensamente o seu amor. Mas Gertrud manda atrás deles o motorista e amante Schulz, que contrata para o efeito um assassino profissional, o truculento Harry Haas.
Os obstáculos à felicidade do casal aumentam, sobretudo quando lhes roubam a arma e o dinheiro das poupanças de Jimi no último ano. Numa emboscada Schulz consegue alvejar o negro, que quase morre. Mas, cansado das acções nefastas da mãe, é o próprio filho quem a asfixia com uma almofada.
Quando Jimi regressa após longa ausência, Lulu dá-lhe a conhecer o filho entretanto nascido.
Pelo meio há a interpretação de Jennifer Decker, a fotografia soberba em cores fortes e momentos de magia. E a culminar no happy end em que todos os maus morreram e os bons saem premiados...
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