Enquanto a Europa vai elegendo governos de direita, que não conseguem trazer quaisquer soluções para a crise económica nela em curso, a América Latina vai enterrando de vez o seu passado recente manchado por ditaduras execráveis e elegendo novos líderes assumidamente de esquerda.
Que pese embora o incómodo causado a neoliberais de pacotilha, vão aprofundando as suas bases de apoio nos respectivos países.
Hugo Chavez continua a liderar o maior produtor de petróleo do continente sem que a burguesia de Caracas o consiga apear.
Lula demonstra com indicadores económicos o quão positiva tem sido para a maioria dos brasileiros a sua governação.
Na Bolívia o índio Morales superou com distinção a tentativa golpista da burguesia em vergá-lo e venceu o recente referendo com mais 10% de votos do que ocorrera no anterior escrutínio para a Presidência.
E há que contar ainda com o Equador ou com a Nicarágua, aonde governos de esquerda vão secundando esta viragem à esquerda, que poderá até ter consequências em Cuba, aonde Raul Castro experimenta via de afirmação do regime, aligeirando-o das suas características mais contestáveis para melhor defender o projecto de quem com ele esteve heroicamente na Sierra Maestra.
Cabe agora a vez a Fernando Lugo no Paraguai de quem se espera o sucesso, que está a ocorrer com alguns dos seus colegas latino-americanos.
E, enquanto antigo bispo, ele vem imbuído de uma filosofia cristã, que se julgaria marginalizada: a de uma Igreja orientada para a valorização dos mais pobres, dos mais desprotegidos face a uma classe cuja visão capitalista a transforma na cúpida e pecadora representação do que de mais diabólico deveria ser estigmatizado pelos servidores do Vaticano.
Que pese embora o incómodo causado a neoliberais de pacotilha, vão aprofundando as suas bases de apoio nos respectivos países.
Hugo Chavez continua a liderar o maior produtor de petróleo do continente sem que a burguesia de Caracas o consiga apear.
Lula demonstra com indicadores económicos o quão positiva tem sido para a maioria dos brasileiros a sua governação.
Na Bolívia o índio Morales superou com distinção a tentativa golpista da burguesia em vergá-lo e venceu o recente referendo com mais 10% de votos do que ocorrera no anterior escrutínio para a Presidência.
E há que contar ainda com o Equador ou com a Nicarágua, aonde governos de esquerda vão secundando esta viragem à esquerda, que poderá até ter consequências em Cuba, aonde Raul Castro experimenta via de afirmação do regime, aligeirando-o das suas características mais contestáveis para melhor defender o projecto de quem com ele esteve heroicamente na Sierra Maestra.
Cabe agora a vez a Fernando Lugo no Paraguai de quem se espera o sucesso, que está a ocorrer com alguns dos seus colegas latino-americanos.
E, enquanto antigo bispo, ele vem imbuído de uma filosofia cristã, que se julgaria marginalizada: a de uma Igreja orientada para a valorização dos mais pobres, dos mais desprotegidos face a uma classe cuja visão capitalista a transforma na cúpida e pecadora representação do que de mais diabólico deveria ser estigmatizado pelos servidores do Vaticano.
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