Quase cinquenta anos passados sobre a morte de John Kennedy em Dallas ainda sobrará algum aspecto inovador capaz de dar resposta a muitas das perguntas jamais respondidas sobre tal acontecimento?
Quando revisitamos o caso através de documentários, que o abordam de forma quase incessante, é essa a nossas atitude prévia: será mais do mesmo ou ainda nos conseguiremos surpreender?
O documentário de Robert Stone procura inovar pela investigação a respeito da memória colectiva norte-americana em torno de tal evento. É que o assassinato do presidente dá-se à luz do dia num local público, com quatrocentas ou quinhentas pessoas a assistirem, muitas delas a tirarem fotografias ou a filmarem o que se ia passando.
E, no entanto, as muitas teses sobre o sucedido em seis segundos jamais se tornariam irrefutáveis…
Quando a lógica endossaria suspeitas para os sectores da direita é um suposto esquerdista - Lee Harvey Oswald - quem acaba preso. Por pouco tempo, já que, dois dias depois, acaba abatido por Jack Ruby perante novas câmaras de filmar.
De entre os colaboradores deste filme de quase hora e meia figura Norman Mailer, um dos mais argutos analistas da política do seu país na segunda metade do século passado...
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