Ao fim de uma centena de páginas já o romance parece estar no seu epílogo. Os dois corpos encontrados numa balsa salva-vidas encalhada numa praia sueca, já foram reexpedidos para Riga, acompanhados pelo major Liepa, enviado pelas autoridades letãs para acompanhar as investigações sobre o sucedido com os seus cidadãos.
Ao despedir-se dele, o inspector Walander sentira uma certa simpatia pelo colega, que partilhara com ele uma noite de copos e uma curiosa discussão sobre a riqueza material dos suecos e a correspondente pobreza moral, ao invés do verificável com os letões.
Mas, como de costume em Mankell, é quando pressentimos o final, que compreendemos estar na iminência de ver o romance arrancar para um desenvolvimento muito mais complexo. E, assim, não só a balsa é roubada das instalações da polícia de Ystad, como, á chegada a Riga, o major Liepa é assassinado.
E assim fica o leitor agarrado com a vontade de ver respondidas perguntas para as quais demorará a encontrar respostas...
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