José Rentes de Carvalho é um escritor singular, porque viveu quase toda a sua vida fora do país, e naquele aonde se radicou desde os anos 50 do século passado, a Holanda, ganharia um reconhecimento como nunca conseguiu no seu país natal.
Agora, aos oitenta anos, ele vê publicados alguns dos seus romances na Quetzal como forma de reconhecimento tardio de um valor, que tem passado quase anónimo por, na sua personalidade, nunca se encontrarem aquelas características de sociabilidade necessárias para se contar com o apoio de um qualquer lobby.
«Ernestina» é, por ele assumido, como um romance destinado a dar voz a quem normalmente não é ouvido e constitui uma forma de regresso à sua origem transmontana, numa história com muito de autobiográfico…
Sem comentários:
Enviar um comentário