sábado, fevereiro 06, 2010

Livro: «A CIDADE PERDIDA DE Z» (4)

Será que existiu uma cidade majestosa nas profundezas da Amazónia, tal qual suspeitava Fawcett?
Em 1911 são muitos os exploradores , que as procuram todos merecendo do aventureiro inglês as mais sérias reservas.
O americano Alexander Rice possuía lauta fortuna pessoal e avançava selva adentro com os meios humanos e materiais mais avançados da época e em grupos exageradamente numerosos. A exemplo do que o fazia o brasileiro Cândido Rondon, encarregado de topografar o território com o apoio logístico do Exército nacional e lançando as bases da Funai. Sem falar dos muitos irresponsáveis, que investiam florestas adentro sequiosos de uma fama a nível jornalístico, que se baseava nas exageradas mistificações sobre os seus feitos.
Percy Fawcett possuía uma ética de comportamento, que antecipava as futuras abordagens antropológicas. Evitava tomar qualquer atitude violenta, mesmo sob a ameaça de flechas e arcos, só violando uma vez tal regra em situação de evidente excepção. Porque, em tais circunstâncias, era pelos gestos amistosos que conseguia firmar amizades com quem, até então, jamais vira um caucasiano...

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