A Primeira Guerra Mundial irá alterar completamente as premissas, que envolviam a exploração da Amazónia e da busca da mítica cidade de Z por parte de Percy Fawcett.
Em primeiro lugar, porque ele regressa apressadamente a Inglaterra para se oferecer como voluntário para comandar tropas nas trincheiras da Flandres. E aí, gaseado, ficará tão perturbado por toda aquela carnificina, aonde sucumbem tantos milhões de homens em cenário apocalíptico, que a excentricidade do seu comportamento se torna mais notória. A adesão ao espiritismo, por exemplo, demonstra aos seus detractores como ele se afasta dos princípios científicos pugnados pela Royal Geographical Society. Essa transformação pessoal num homem, que chega aos cinquenta anos, coincide com o surgimento de uma nova geração de cientistas para quem é tempo de desconsiderar os relatos fantasiosos dos «amadores» até então enviados em missão pela prestigiada instituição e iniciar metodologias efectivamente dissociadas do mero voluntarismo.
Ainda a comunidade internacional está aturdida por ter estado envolvida num tão irracional e mortífero conflito e já Fawcett sonha em regressar o mais depressa possível à Amazónia. Tanto mais, que Alexander Rice prepara uma nova e bem equipada expedição um pouco mais ao norte da sua região de eleição, mas com o mesmo objectivo de descobrir uma eventual cidade mítica imersa na floresta densa.
Para tal competição, Fawcett não consegue o necessário financiamento. E continua a ser medíocre a qualidade de vida por si proporcionada à família, por muito conhecidas que se tenham tornado as suas proezas.
Juntando as suas precárias poupanças, ele leva a família para a Jamaica, aproximando-se geograficamente do local que o obceca. E procura junto do governo brasileiro obter os apoios, que lhe são negados em Inglaterra..
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