Não se assemelha em nada a um filme norte-americano, mas é-o e data de 2005. E, não o explicitando, remete para uma estética conhecida no tailandês Apichatpong Weerasethakul quanto à paisagem luxuriante, ao papel dos sonhos e ao erotismo homossexual.
A história pode-se resumir a muito pouco: apesar do desagrado da companheira, que está no fim da gravidez, Mark aceita o convite do seu amigo Kurt para irem acampar na floresta, num sítio maravilhoso aonde existem nascentes termais.
Pelo caminho perdem-se, são obrigados a dormir longe de tudo e só chegam ao objectivo no dia seguinte. Aí tomam banho, Mark recebe uma massagem de Kurt (e é nessa sugestão erótica, que se justifica a ambiguidade do relacionamento entre ambos!) e regressam. Sempre acompanhados pela cadela Lucy!
É, pois, um filme em que quase nada se passa, mas evocativo da amizade e do tempo que passa… e com nuvens, que remetem, igualmente, para uma citação fotográfica inevitável: os trabalhos de Ansell Adams...
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