quinta-feira, novembro 25, 2010

Filme: «A NOVA VIDA DO SR. HORTEN» de Bent Hamer

Odd Homer tem sessenta e sete anos e vai reformar-se depois de muitos anos de bons e leais serviços como maquinista ferroviário. Mas ele não imagina quanto a sua nova condição o irá condicionar, obrigando-o a experiências até então inimagináveis. Por exemplo na noite em que é homenageado pelos colegas vai parar involuntariamente à casa de um miúdo que, sozinho em casa, lhe exige companhia até adormecer.
Afinal quem adormece é o próprio Horten, que perde o comboio para a sua última viagem de trabalho até Bergen.
Num gesto de ruptura com tudo o que fora até então ele decide vender o seu barco, mas arrepende-se in extremis, quando a transacção estava quase concluída.
Vai também visitar Leif, o seu habitual vendedor de cachimbos, mas ele morrera entretanto e é a viúva quem procura manter a continuidade do negócio.
Noutra desventura adormece na sauna da piscina e quase aí é apanhado nu por um casal, que aí se dedica a jogos eróticos fora das horas de serviço do estabelecimento.
Cumprindo o seu périplo por solitários, como ele próprio o é, vai conhecer um velho, que se apresenta como diplomata e a cuja morte assiste enquanto ele lhe demonstrava a capacidade para conduzir às cegas pelas ruas de Oslo. Mas, afinal, o diplomata era o irmão do defunto, que na realidade era genial inventor.
A solução para Odd é partir ao encontro de uma mulher da sua idade, Svea, que o acolhe com a maior das simpatias.
O filme é linear, mas muito lento, revelando as principais idiossincrasias da sociedade norueguesa. Pouco tempero para um título, que se julgaria mais estimulante...

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