Os gatos do Hermitage assentaram aí arrais desde que uma czarina do século XVIII decidiu trazer os valorosos espécimes de Kazan para cuidarem dos numerosos ratos do palácio. Desde então eles tornaram-se presença obrigatória nos corredores e nos jardins do museu, sendo cuidados pelos seus guardas e empregados. Excepto durante o lendário cerco de quase três anos - entre 1941 e 1944 - quando, a exemplo de todos os demais quadrúpedes da cidade, serviram de alimento aos seus esfaimados habitantes humanos.
Lindíssimos, eles acabam por constituir uma das mais singulares imagens de marca de um museu de que só conheci o exterior, já que, quando a ele me dirigi, levei duas horas a andar ao longo dos canais da antiga Leninegrado até lá chegar, as mesmas que faltavam para a prevista hora de partida do paquete aonde então passava os dias e aonde era forçoso regressar...
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