A ocasião era demasiado boa para ser desaproveitada por quem sempre estivera a contracorrente da História: na Islândia, a crise financeira e toda a crise de empregos subsequente levou os defensores da caça à baleia a retomar a actividade sob o falacioso argumento de se tratar de uma prática tradicional e de criar postos de trabalho.
Valha o facto de a União Europeia exigir o respeito pela moratória em vigor se acaso os islandeses quiserem integrar a comunidade.
Eis, pois, um argumento bastante válido para justificar alguns aspectos positivos da integração europeia, por muito que à frente da sua Comissão continue tão medíocre arrivista.
Por isso talvez este regresso dos baleeiros islandeses ao mar possa ter o sabor amargo de um derradeiro fôlego para um comportamento criminoso quase unanimemente condenado pelos cidadãos dos 27 países da União. E por muito que 76% dos islandeses defendam tal massacre, desejamos que a economia os force a inflectirem essa opinião...
Sem comentários:
Enviar um comentário