Em 2010 Paavo Jarvi irá assumir a direcção da Orquestra de Paris. Para este admirador confesso de Furtwängler, trata-se de um novo desafio, já que ele tem ganho prestígio até agora em Orquestras de menor relevância. Nesta altura ele está a liderar a Orquestra de Câmara de Bremen e a de Cincinatti. Detectando, entre ambas as diferenças civilizacionais, que separam os dois continentes: na Europa ele sente o espírito do grupo a sobrepor-se à dos indivíduos. Pelo contrário, na formação norte-americana, é do primado das individualidades, que consegue o resultado pretendido para o grupo.
Na entrevista à revista «Diapason», o maestro recorda como, desde criança, ele e o irmão, Kristjan - também ele chefe de orquestra - foram estimulados pelo pai, Neeme, a considerar a música como um trabalho quotidiano: como existia em casa uma vasta discoteca, eles eram confrontados com provas de audição cega, em que da escuta de uma peça, deveriam identificar quem era o respectivo compositor e qual o título da mesma.
Ficou de então essa característica, que se associa a Paavo Jarvi: maestro esforçado, é do seu intenso trabalho com os seus colaboradores, que resulta o efeito convincente dos seus desempenhos…
Vemos, ouvimos, lemos e experimentamos. Tanto quanto possível pensamos pela nossa própria cabeça...
sábado, julho 05, 2008
Paavo Jarvi num espectáculo deste ano
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário