domingo, maio 15, 2011

Documentário: GEORGES PRÊTRE, L’URGENCE DE LA MUSIQUE de Claire Alby

Um maestro dos mais ilustres de quantos ainda estão em actividade. E com uma história gloriosa atrás de si, desde que deixou a sua França natal para se afirmar nas orquestras alemãs e, sobretudo austríacas. Sobretudo desde que Karajan o contrata em 1964 para dirigir o «Fausto» de Gounod.
Mas o documentário também não esquece as épocas com as orquestras norte-americanas, parisienses e do Scala de Milão. Que não lhe inibiram essa adesão quase atávica com a música vienense…
Por isso mesmo os melómanos recordam-no facilmente em muitos concertos de Ano Novo à frente da prestigiada Sinfónica de Viena.
As câmaras acompanham-no em diversos espectáculos e ensaios, quando tem 83 anos e ainda exibe uma vivacidade, que muitos dos instrumentistas têm dificuldade em acompanhar. Sem prescindir, igualmente, de muito material de arquivo, de entre o qual avultam os célebres espectáculos a acompanhar Maria Callas na época do seu maior esplendor vocal.
De início ele estudou instrumentos de sopro no Conservatório de Paris durante a Ocupação nazi. E esse é um dos aspectos em que o documentário se torna omisso: aparentemente empenhado com a grande música erudita, que pensou e pensa o maestro dos acontecimentos testemunhados ao longo da sua carreira? Jamais o saberemos...

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