António Tabucchi deu uma entrevista a Isabel Lucas do «Económico» que, apesar de não trazer grandes novidades sobre o que dele se sabe, constitui uma revisão à matéria dada. Por exemplo, a sua chegada a Lisboa em 1965, dotado de uma bolsa de estudos, depois do seu rumo universitário ter sido influenciado pela fascinada leitura de «A Tabacaria» de Fernando Pessoa.
Depois, apesar de se tratar de um país muito pobre e de costas viradas para a Europa por causa das ideias políticas de um ditadorzeco de pacotilha, Portugal transformou-se na sua segunda pátria por efeito de uma relação amorosa, que se tem prolongado por estas quatro décadas. As mesmas em que foi desenvolvendo a sua actividade de escritor dado à sua prática como se de mester de operário se tratasse. Já que as palavras precisam de ser trabalhadas até chegarem à sua expressão optimizada quando aterram no olhar atento dos leitores…. Tabucchi não se sente, pois, particularmente, talentoso. O ofício de escritor significa para ele muito suor…. e muita observação do que o rodeia. Por isso viaja muito. Sempre orientado pelo Sul europeu, por esse Mediterrâneo a que se sente especialmente ligado.
Na entrevista ainda se fala de política, do horrível Berlusconi, que representa o paradigma de uma cultura pimba infelizmente apadrinhada pelos eleitores. E fica implícito o papel vigilante do escritor enquanto denunciador dos piores efeitos de tal praga...
Depois, apesar de se tratar de um país muito pobre e de costas viradas para a Europa por causa das ideias políticas de um ditadorzeco de pacotilha, Portugal transformou-se na sua segunda pátria por efeito de uma relação amorosa, que se tem prolongado por estas quatro décadas. As mesmas em que foi desenvolvendo a sua actividade de escritor dado à sua prática como se de mester de operário se tratasse. Já que as palavras precisam de ser trabalhadas até chegarem à sua expressão optimizada quando aterram no olhar atento dos leitores…. Tabucchi não se sente, pois, particularmente, talentoso. O ofício de escritor significa para ele muito suor…. e muita observação do que o rodeia. Por isso viaja muito. Sempre orientado pelo Sul europeu, por esse Mediterrâneo a que se sente especialmente ligado.
Na entrevista ainda se fala de política, do horrível Berlusconi, que representa o paradigma de uma cultura pimba infelizmente apadrinhada pelos eleitores. E fica implícito o papel vigilante do escritor enquanto denunciador dos piores efeitos de tal praga...
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