A morte de Raul Solnado não surpreende. Aos 79 anos o actor já não estava activo há alguns anos desde a altura em que andou num one man show a falar das coisas simples da vida em conversa coloquial com os seus espectadores pelos diversos palcos do país. Mas o seu desaparecimento é o de alguém, que nos era simpático não só por ter feito um humor sempre inteligente avesso à brejeirice primária, mas porque, enquanto profissional jamais pareceu atropelar quem quer que fosse no seu bem sucedido percurso. Homem bom, sempre se situou politicamente à esquerda jamais enjeitando a sua colaboração em campanhas destinadas a fortalecer quem defende os interesses dos mais desfavorecidos.
Vemos, ouvimos, lemos e experimentamos. Tanto quanto possível pensamos pela nossa própria cabeça...
sábado, agosto 08, 2009
A morte de um homem bom
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