Num artigo do «Le Monde» recorda-se como são diferentes as mulheres sarauis em comparação com as suas islâmicas irmãs no restante Magreb.
No seio da família elas conquistaram um estatuto quase igualitário, que resulta de, desde o berço, as crianças serem prioritariamente orientadas para respeitarem em primeiro lugar a mãe, e só depois o pai.
A mulher casada não se cinge a ficar em casa, podendo sair, passear e dar opinião sobre todos os assuntos. Se usa o véu não é para corresponder a regras religiosas, mas para se proteger do Sol já que os padrões de beleza feminina tornam mais apelativo o tom de pele mais próximo do alvo. Mas, mesmo neste aspecto, a mudança está em curso: ainda há pouco uma mulher era tanto mais bela, quantos uns quilos a mais lhe arredondassem as formas. Hoje a elegância das linhas magras tornou-se regra.
Mas outra das singularidades da mulher sarauí é casar e divorciar-se com alguma frequência. Ora, longe de serem ostracizadas, as que se divorciaram não tardam a ser cortejadas por novos pretendentes estimulados pelo capital de experiência nelas acumulado.
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