A Sinfonia nº 60 de Haydn, intitulada «O Distraído», foi composta em 1774 como música de cena para a peça teatral do mesmo nome.
Composta por seis andamentos, procura acompanhar as peripécias de um protagonista suficientemente distraído para ter de amarrar um lenço como forma de se lembrar da sua condição de recém-casado.
Bastante imponente, a peça não deixa de conter algumas piadas, que revelam o carácter folgazão do compositor. Temos, por exemplo, um andamento subitamente interrompido para que os músicos afinem os seus instrumentos ou a inserção de alguns compassos de uma canção ligeira intitulada «O Guarda-Nocturno», a servir de ferroada para a hora excessivamente tardia a que acabavam os espectáculos no Palácio Ezsterhaza.
São estes pequenos pormenores, que muito enriquecem uma história da música e demonstram como ela pode ir muito além da sua mera fruição numa sala de concertos...
Vemos, ouvimos, lemos e experimentamos. Tanto quanto possível pensamos pela nossa própria cabeça...
domingo, agosto 16, 2009
A Sinfonia nº 60 de Haydn: «O Distraído»
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