Interessante uma entrevista na ARTE com o Paul Auster a propósito da estreia em França do seu filme rodado aqui em Portugal: «A Vida Interior de Martin Frost».
Trata-se da história de um escritor que, uma manhã, acorda com uma mulher ao seu lado na cama. Alguém que ele só julgara existir na sua imaginação e é a sua musa.
Terá sido mais uma dessas histórias, que ele não procurou, limitando-se a aguardar a sua vinda até si. E que ele dispõe depois em palavras e capítulos.
Na mesma entrevista ele conta que o primeiro autor a sugestioná-lo terá sido Edgar Allan Poe, de quem comprou um livro na primeira vez que teve dinheiro seu.
Nunca mais o fantástico o abandonaria, apesar da influência assumida de Joyce e dos filmes mudos de Chaplin, Harold LLoyd ou Buster Keaton.
Mesmo se agora esteja a escrever sobre a política norte-americana pós 11 de Setembro de que é conhecido opositor...
Sem comentários:
Enviar um comentário