«Desgraçadamente, chegámos a um ponto em que qualquer pessoa, por mais inocente que esteja, e em especial se for figura pública, pode ser executada em lume brando na praça pública, num fogo assassino alimentado pela negligência da investigação e pelas sistemáticas violações do segredo de justiça, que permitem a uma imprensa sedenta de sangue e de 'sucessos' atear as labaredas da execução popular».
O texto de Miguel Sousa Tavares já tem umas semanas, mas continua actual no veredicto deste tempo nosso em que os juízes e os magistrados vão contribuindo para dar uma imagem tenebrosa da Justiça e os jornalistas parecem esquecidos das mais básicas regras deontológicas em prol de títulos de primeira página passíveis de aumentarem os volumes de vendas.
À conta de uns e de outros vamos tendo um país cada vez mais inculto e com civismo em défice, que ajuda a explicar como é possível a derrota do Governo de Sócrates nas recentes eleições europeias. Ou de como o Toni Carreira é o cantaroleiro de maior sucesso na parvónia. Para já não falar do inefável timoneiro, que nos arriscamos a ter de suportar à frente da desinspirada Europa dos Berlusconis e dos Brunis.
Que grande barrela estavam uns quantos a precisar nesta altura. A começar pela caricatura, que todas as sextas feiras vai comentando os assuntos da actualidade no pequeno ecrã com uma múmia há muito morta, mas a quem ninguém avisou do seu verdadeiro estado degenerescente…
O texto de Miguel Sousa Tavares já tem umas semanas, mas continua actual no veredicto deste tempo nosso em que os juízes e os magistrados vão contribuindo para dar uma imagem tenebrosa da Justiça e os jornalistas parecem esquecidos das mais básicas regras deontológicas em prol de títulos de primeira página passíveis de aumentarem os volumes de vendas.
À conta de uns e de outros vamos tendo um país cada vez mais inculto e com civismo em défice, que ajuda a explicar como é possível a derrota do Governo de Sócrates nas recentes eleições europeias. Ou de como o Toni Carreira é o cantaroleiro de maior sucesso na parvónia. Para já não falar do inefável timoneiro, que nos arriscamos a ter de suportar à frente da desinspirada Europa dos Berlusconis e dos Brunis.
Que grande barrela estavam uns quantos a precisar nesta altura. A começar pela caricatura, que todas as sextas feiras vai comentando os assuntos da actualidade no pequeno ecrã com uma múmia há muito morta, mas a quem ninguém avisou do seu verdadeiro estado degenerescente…
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