Elizabeth Davis é esta "performer" da percussão, que procura incessantemente renovar e sentir, com todo o corpo. Mas nem tem de pensar que dança com as baquetas. Para ela é uma questão de instinto.
É assim que Pedro Boléo termina o seu artigo no suplemento «Ípsilon» do «Público» e onde aborda a personalidade de uma percussionista de excepção na cena musical portuguesa.
Nos concertos em que já assistimos à sua actuação sempre nos agradou essa forma dançada como ela se movimenta perante os seus tambores e neles faz soar a música por outros inventada. Em relação a qualquer outro percussionista a sua personalidade prima claramente pela diferença.
Talvez tivesse valido a pena ver o concerto hoje ocorrido no CCB, mas a verdade é que a maestrina Júlia Jones, igualmente prevista no programa esteve longe de nos entusiasmar da última vez que a vimos.
E agora não vale a pena lamentar sobre o que já não vamos a tempo de emendar…
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