O livro que Jean Echenoz escreveu em 2006 subordinado à figura de Ravel mereceu-me atenção interessada, mas sem chegar aos entusiasmos de alguns críticos, que o incensaram como romance bem escrito e equilibrado.
O escritor francês pega em alguns factos conhecidos da vida do compositor do «Bolero», acrescenta-lhe algumas suposições credíveis e traça assim o retrato de um homem eivado de um imenso cansaço existencial.
Sobretudo neste final de ano de 1927, quando se desloca à América e sente iminente o declínio, que o fará arrastar-se até à morte, dez anos depois, durante uma operação falhada à sua atrofia cerebral, responsável pela sua progressiva perda de capacidades (de entendimento, de falar e de escrever).
No final ficamos a conhecer um pouco melhor este homem singular, que quanto mais não fosse pela sua famosíssima peça ficaria duradouramente nas nossas memórias…
O escritor francês pega em alguns factos conhecidos da vida do compositor do «Bolero», acrescenta-lhe algumas suposições credíveis e traça assim o retrato de um homem eivado de um imenso cansaço existencial.
Sobretudo neste final de ano de 1927, quando se desloca à América e sente iminente o declínio, que o fará arrastar-se até à morte, dez anos depois, durante uma operação falhada à sua atrofia cerebral, responsável pela sua progressiva perda de capacidades (de entendimento, de falar e de escrever).
No final ficamos a conhecer um pouco melhor este homem singular, que quanto mais não fosse pela sua famosíssima peça ficaria duradouramente nas nossas memórias…
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