De entre os livros mais recentes publicados em França avultam dois, que abordam outras tantas formas de expressão da transgressão feminina.
Em «La Passion Selon Juette» a escritora Clara Dupont-Monod dirige o leitor para o século XII, essa época de heresias, em que uma rapariga sentirá bem na pele a sua irreverência.
Juette é obrigada a casar aos 13 anos e enviúva aos 18, alimentando pelo meio um ódio total aos homens, cuja brutalidade nada tem a ver com a imagem mítica dos cavaleiros, que alimentara até à autêntica violação, que significou para ela cada acto sexual.
Por isso agora ela diz não. À Igreja, aos pais, a todos quantos se atrevam a considerá-la um mero objecto de desejo. Daí que se veja condenada num processo, que a vitimará…
Por seu lado Ananda Devi, com o seu «Indian Tango», mostra como, na preconceituosa sociedade indiana, uma mulher cinquentona acorda para o prazer, para a sua feminilidade.
É uma outra verdade interior, que lhe sobrevem, a contracorrente de tudo quanto parecem pensar todos quantos os que a rodeiam.
Em «La Passion Selon Juette» a escritora Clara Dupont-Monod dirige o leitor para o século XII, essa época de heresias, em que uma rapariga sentirá bem na pele a sua irreverência.
Juette é obrigada a casar aos 13 anos e enviúva aos 18, alimentando pelo meio um ódio total aos homens, cuja brutalidade nada tem a ver com a imagem mítica dos cavaleiros, que alimentara até à autêntica violação, que significou para ela cada acto sexual.
Por isso agora ela diz não. À Igreja, aos pais, a todos quantos se atrevam a considerá-la um mero objecto de desejo. Daí que se veja condenada num processo, que a vitimará…
Por seu lado Ananda Devi, com o seu «Indian Tango», mostra como, na preconceituosa sociedade indiana, uma mulher cinquentona acorda para o prazer, para a sua feminilidade.
É uma outra verdade interior, que lhe sobrevem, a contracorrente de tudo quanto parecem pensar todos quantos os que a rodeiam.
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