Se existem museus subordinados aos mais variados temas, porque não um dedicado à MÁ ARTE?
Eis o que pensaram Michael Frank e Louise Reilly Sacco, quando decidiram criar esse tipo de colecção na cave de um cinema dos arredores de Bóston, no Massachussets, e fundamentada em obras encontradas em feiras da ladra, em sótãos abandonados, em sucateiros e até no próprio lixo.
Quando compram obras para acrescentarem à colecção os curadores não investem mais do que 6,5 dólares em cada uma e sempre seguindo a divisa de existirem peças demasiado más para serem igoradas.
O seu sentido de humor está logo expresso no cartaz à porta, que diz: «Preço de Entrada: 324 dólsres. Não, estamos a brincar: é gratuito».
Quando se lhes pede uma definição para «má arte» eles encolhem os ombros: «É impossível defini-la, mas quando a olhamos sabemos logo que ela se enquadra nessa classificação».
Nesse paradigmático templo do kitsch defende-se que é bom, quando se vê boa arte. Mas que, quando ela é má, ainda é melhor…
O Obélix não deixaria de comentar que esses americanos são malucos!
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