Passaram ontem quarenta anos sobre o acontecimento, que esteve na origem da Crise Coimbrã: em 17 de Abril de 1969 numa das cerimónias corta-fitas em que o regime se fazia representar por Américo Tomás e por José Hermano Saraiva, o então Presidente da Associação Académica de Coimbra, Alberto Martins, pediu para tomar a palavra em nome dos estudantes. É claro que não lhe foi concedida, acabando por ser preso naquela mesma noite.
Durante os meses seguintes as aulas estariam paradas e a cidade ocupada por polícias fardados e à paisana. Mas o impacto dessa luta estaria a criar raízes para a Revolução de Abril cinco anos depois.
Dessa época sobram memórias de quem viveu as emoções de se sentir no fio da navalha, entre o medo e a coragem de resistir. Fica a demonstração da heroicidade do actual líder parlamentar do Partido Socialista e a lembrança de como Hermano Saraiva nunca deixou de ser o que já então era: um fascista sem vergonha!
Durante os meses seguintes as aulas estariam paradas e a cidade ocupada por polícias fardados e à paisana. Mas o impacto dessa luta estaria a criar raízes para a Revolução de Abril cinco anos depois.
Dessa época sobram memórias de quem viveu as emoções de se sentir no fio da navalha, entre o medo e a coragem de resistir. Fica a demonstração da heroicidade do actual líder parlamentar do Partido Socialista e a lembrança de como Hermano Saraiva nunca deixou de ser o que já então era: um fascista sem vergonha!
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