No «Monde Diplomatique» Serge Halimi aborda a crise económica mundial resultante da criminosa gestão dos bancos privados desde a viragem dos anos 80. Quando começaram a emprestar cada vez mais, apesar de deterem fundos próprios comparativamente menores. Hoje é fácil concluir que, no final de 2007, havia bancos a emprestarem trinta vezes mais dinheiro do que o detido nos seus depósitos.
Daí que bastou a insolvência de alguns desses créditos para todo o sistema financeiro tremer como se se tratasse de um castelo de cartas prestes a ruir.
Hoje até o insuspeito «The Economist» defende a impensável nacionalização dos bancos como forma de evitar uma previsível calamidade.
Mas, conclui Halimi: « No entanto parece, logo que os bancos forem purgados com o dinheiro dos contribuintes, deverão ser devolvidos aos seus accionistas. Tratar-se-ia, em suma, de fazer a limpeza da casa para a restituir a quem a saqueou. Mas porquê? Sistemas bancários nacionalizados impulsionaram, com custos baixos, décadas de expansão. De que balanço comparável podem de facto orgulhar-se os bancos privados?»
Daí que bastou a insolvência de alguns desses créditos para todo o sistema financeiro tremer como se se tratasse de um castelo de cartas prestes a ruir.
Hoje até o insuspeito «The Economist» defende a impensável nacionalização dos bancos como forma de evitar uma previsível calamidade.
Mas, conclui Halimi: « No entanto parece, logo que os bancos forem purgados com o dinheiro dos contribuintes, deverão ser devolvidos aos seus accionistas. Tratar-se-ia, em suma, de fazer a limpeza da casa para a restituir a quem a saqueou. Mas porquê? Sistemas bancários nacionalizados impulsionaram, com custos baixos, décadas de expansão. De que balanço comparável podem de facto orgulhar-se os bancos privados?»
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